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1 - O que é a energia eólica?

 

O programa SunData destina-se ao cálculo da irradiação solar diária média mensal em qualquer ponto do território nacional e constitui-se em uma tentativa do CRESESB de oferecer uma ferramenta de apoio ao dimensionamento de sistemas fotovoltaicos. A primeira versão do programa foi elabora em 1995 com a finalidade de auxiliar o dimensionamento dos sistemas nas diversas fases do PRODEEM e foi adaptado, no ano seguinte, para consulta via web. A primeira e a segunda versão do SunData utilizaram dados do Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal do Centro de Estudos de la Energia Solar (CENSOLAR, 1993) contendo valores de irradiação solar diária média mensal no plano horizontal para cerca de 350 pontos no Brasil e em países limítrofes. Após a publicação da 2ª Edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar em 2017, o Cresesb obteve autorização para utilizá-lo na atualização da base de dados do SunData. Produzido a partir de um total de 17 anos de imagens de satélite e com informações de mais de 72.000 pontos em todo o território brasileiro, o Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição é o que se tem de mais moderno em informações de irradiação solar no Brasil. Vale lembrar que as informações apresentadas são indicativas e possuem as limitações dos modelos utilizados. Para avaliações mais precisas recomenda-se a medição da irradiação no local de interesse.

Base de Dados de radiação solar incidente (irradiação solar)

O programa SunData foi atualizado com o banco de dados do Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição, que foi produzido pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), através do seu Laboratório de Modelagem e Estudos de Recursos Renováveis de Energia (LABREN) (CCST/LABREN/INPE, 2017). O Atlas Brasileiro de Energia Solar disponibiliza uma base de dados de radiação solar produzida a partir de um total de 17 anos de imagens de satélite - desde 1999 até 2015. Os aprimoramentos na modelagem numérica e a série mais longa de dados satelitais permitiu reduzir as incertezas das estimativas da irradiância solar na superfície e, consequentemente, avaliar de forma mais fiel a variabilidade espacial e temporal da radiação solar incidente. O bando de dados utilizado na consulta disponível no SunData é o da irradiação global no plano horizontal que contêm informações de mais de 72.000 pontos em todo o território brasileiro com distâncias de aproximadamente 10 km entre eles. As demais bases de dados e o texto descritivo com o maiores informações estão disponíveis no site http://labren.ccst.inpe.br/atlas_2017.html.

Outras bases de dados solarimétricos consolidadas do Brasil disponíveis:

Busca por Coordenadas

O sistema de busca de localidades próximas é feito por meio da coordenada geográficas (latitude e longitude) do ponto de interesse. Caso a cidade de seu interesse não seja listada sugiro selecionar a localidade mais próxima sugerida pela busca ou a localidade com características mais semelhantes a da localidade de interesse. O formato númerico de entrada da coordenada geográfica pode ser em graus decimais (00.00°) ou graus, minutos e segundos (00°00'00"), conforme a opção selecionada no formulário.

O programa fornece os dados de irradiação solar para no mínimo 3 localidades disponíveis próximas do ponto de interesse. São fornecidos os valores de irradiação solar, em kWh/m2.dia no plano horizontal, correspondentes às diárias médias mensais para os 12 meses do ano.

Os valores válidos de latitude devem estar na faixa de 12° Norte e 40° Sul e de longitude na faixa de 30° Oeste e 80° Oeste.

Cálculo da Irradiação no plano Inclinado

Para cada uma das três localidades selecionadas são também fornecidos os valores de irradiação solar convertidos do plano horizontal para planos inclinados com três diferentes ângulos de inclinação em relação ao plano horizontal:

  • o ângulo igual à latitude;
  • o ângulo que fornece o maior valor médio diário anual de irradiação solar;
  • o ângulo que fornece o maior valor mínimo diário anual de irradiação solar.

Estas as inclinações são apenas sugestões para a instalação dos painéis fotovoltaicos. A escolha de uma dessas inclinações depende principalmente da atividade fim da instalação e dos requisitos do projeto, exemplo: doméstica, turismo, industrial, etc. Em geral, o valor da latitude local é usado como ângulo de inclinação do módulo fotovoltaico. O ângulo com a maior média diária anual de irradiação solar costuma ser usada quando se deseja a maior geração anual de energia, o que seria o caso de aplicações de sistemas fotovoltaicos conectadas a rede de distribuição dentro do Sistema de Compensação de Energia, definido pela Resolução Normativa da Aneel n° 482/12. Já o ângulo com maior valor mínimo mensal de irradiação solar costuma ser uma medida conservadora, usado em situações onde o fornecimento contínuo de energia elétrica é crítico para atividade fim e por isso procura-se minimizar o risco de falta de energia.

Os valores de irradiação solar são apenas orientações para auxiliar no dimensionamento do sistema fotovoltaico, pois são valores consolidados de um histórico de medições que varia ao longo dos anos. O valor de irradiação solar depende da localidade onde se deseja instalar o sistema.

Os três conjuntos de valores mostram as irradiações diárias médias mensais para as três inclinações: Latitude, Maior Média e Maior Mínimo, sendo que se aplicam as seguintes observações:

  • os ângulos de inclinações são arredondadas para valores inteiros de graus, em função da precisão dos instrumentos de medição da inclinação usados para instalação de sistemas fotovoltaicos em campo, chamados de goniômetro, que costumam apresentar erros da ordem de alguns graus; 
  • o valor mínimo de inclinação admitido é de 10°, pois o CEPEL não recomenda a instalação de painéis fotovoltaicos com inclinação inferior a esta para evitar o acumulo de água e sujeira;
  • o ângulo de inclinação B, buscado por cada um dos critérios de Latitude, Maior Média e Maior Mínimo, é calculado no intervalo de: Latitude – 20 ≤ B ≤ Latitude + 20, com passos de 1 grau;  
  • as orientações do módulos fotovoltaicos são também dadas, sendo admitidas somente orientação na direção Norte (indicado por N) ou na direção Sul (indicado por S).

A conversão dos valores de irradiação no plano horizontal para os planos inclinados é calculada segundo o método de Liu & Jordan (1962) isotrópico estendido por Klein (1977).

Apresentação dos Dados

Os dados são apresentados no seguinte formato:

Município:Xxxxxx
Estado:XX
Latitude: XX,XX° N|S
Longitude:XX,XX° O
Distância do ponto de ref.(XX,XX° N|S; XX,XX° O): XX,X Km
 Irradiação diária média [kwh/m2.dia]
ÂnguloInclinação [°]JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezMédiaDelta
Ângulo igual a latitude XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx
Maior média anual XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx
Maior mínimo mensal XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx

No título da tabela é mostrado o nome da localidade, o Estado da Federação (ou o país a que pertence, se não fôr o Brasil), suas coordenadas geográficas, e a distância (km) em linha reta do ponto de interesse pesquisado.

Os dados da tabela mostram a irradiação solar diária média mensal (kWh/m2.dia) para todos os meses do ano, a partir de Janeiro.

Adicionalmente são mostrados o valor da menor irradiação diária média mensal (Mínimo), da maior irradiação diária média mensal (Máximo), da irradiação diária média anual (Média) e da diferença entre a máxima e a mínima (Delta).

Sobre o Sundata

Fonte
  1. CCST/LABREN/INPE, 2017. Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição. São Paulo - SP.
  2. CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.
  3. Duffie, John A., Beckman, William A., 2006. Solar Engineering of Thermal Processes. ISBN: 978-0-471-69867-8, 3 ed. John Wiley and Sons, New York, USA, 928 p..
  4. Guimarães, Ana P. C., 1995. Estudo Solarimétrico com base na definição de mês padrão e sequência de radiação diária. Dissertação de M.Sc., Departamento do Engenharia Mecânica, EE/UFMG, Rio de Janeiro, Brasil.
  5. SIEMENS
  6. GRUNDFOS

SunData 3.0 (Novembro/2017)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Ana Paula C. Guimarães
    • Marco A. Galdino
  • Projeto Web:
    • Bruno Montezano
  • Adaptação:
    • Ricardo M. Dutra
    • Sergio Roberto F. C. de Melo
    • Wagner Gomes Fraga
  • Fonte:
    • CCST/LABREN/INPE, 2017. Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição. São Paulo - SP.

SunData 2.0 (2009)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Ana Paula C. Guimarães
    • Marco A. Galdino
  • Projeto Web:
    • Bruno Montezano
  • Fonte:
    • CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.

SunData 1.0 (1996)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Marco A. Galdino
    • Cristiane M. Gomes
  • Adaptação:
    • Alberto A. Kopiler
    • Ricardo M. Dutra
  • Fonte:
    • CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.

2 - Como são formados os ventos?

Os ventos são causados pelo aquecimento diferenciado da superfície da Terra. Esta não uniformidade na temperatura da superfície da Terra, e conseqüentemente, na atmosfera, é devida principalmente à orientação da Terra no espaço e a seus movimentos de rotação e translação. Em última análise, os regimes de ventos são causados pela desigual distribuição de incidência de energia solar na superfície da Terra.

3 - Como é medida e quantificada a energia eólica?

Última modificação: 24.08.2012

A energia eólica é medida através de sensores de velocidade, denominados anemômetros, instalados por instituições com diferentes objetivos. Em geral, a velocidade do vento é medida em m/s (metros/segundo), podendo ainda ser medida em outras unidades, tais como nós, km/h, etc. O parâmetro mais importante é a velocidade média do vento, mas é necessário conhecer também a sua distribuição estatística de velocidades.

 

Tabela de Conversão
km/h x 0,539593 = nó
km/h x 0,27778 = m/s
metro/s x 1,942535 = nó
metro/s x 3,6 = km/h
nó x 1,85325 = km/h
nó x 0,514792 = metro/s

4 - Quais as instituições no Brasil que coletam dados de velocidade do vento?

Última modificação: 24.08.2012

 

O programa SunData destina-se ao cálculo da irradiação solar diária média mensal em qualquer ponto do território nacional e constitui-se em uma tentativa do CRESESB de oferecer uma ferramenta de apoio ao dimensionamento de sistemas fotovoltaicos. A primeira versão do programa foi elabora em 1995 com a finalidade de auxiliar o dimensionamento dos sistemas nas diversas fases do PRODEEM e foi adaptado, no ano seguinte, para consulta via web. A primeira e a segunda versão do SunData utilizaram dados do Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal do Centro de Estudos de la Energia Solar (CENSOLAR, 1993) contendo valores de irradiação solar diária média mensal no plano horizontal para cerca de 350 pontos no Brasil e em países limítrofes. Após a publicação da 2ª Edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar em 2017, o Cresesb obteve autorização para utilizá-lo na atualização da base de dados do SunData. Produzido a partir de um total de 17 anos de imagens de satélite e com informações de mais de 72.000 pontos em todo o território brasileiro, o Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição é o que se tem de mais moderno em informações de irradiação solar no Brasil. Vale lembrar que as informações apresentadas são indicativas e possuem as limitações dos modelos utilizados. Para avaliações mais precisas recomenda-se a medição da irradiação no local de interesse.

Base de Dados de radiação solar incidente (irradiação solar)

O programa SunData foi atualizado com o banco de dados do Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição, que foi produzido pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), através do seu Laboratório de Modelagem e Estudos de Recursos Renováveis de Energia (LABREN) (CCST/LABREN/INPE, 2017). O Atlas Brasileiro de Energia Solar disponibiliza uma base de dados de radiação solar produzida a partir de um total de 17 anos de imagens de satélite - desde 1999 até 2015. Os aprimoramentos na modelagem numérica e a série mais longa de dados satelitais permitiu reduzir as incertezas das estimativas da irradiância solar na superfície e, consequentemente, avaliar de forma mais fiel a variabilidade espacial e temporal da radiação solar incidente. O bando de dados utilizado na consulta disponível no SunData é o da irradiação global no plano horizontal que contêm informações de mais de 72.000 pontos em todo o território brasileiro com distâncias de aproximadamente 10 km entre eles. As demais bases de dados e o texto descritivo com o maiores informações estão disponíveis no site http://labren.ccst.inpe.br/atlas_2017.html.

Outras bases de dados solarimétricos consolidadas do Brasil disponíveis:

Busca por Coordenadas

O sistema de busca de localidades próximas é feito por meio da coordenada geográficas (latitude e longitude) do ponto de interesse. Caso a cidade de seu interesse não seja listada sugiro selecionar a localidade mais próxima sugerida pela busca ou a localidade com características mais semelhantes a da localidade de interesse. O formato númerico de entrada da coordenada geográfica pode ser em graus decimais (00.00°) ou graus, minutos e segundos (00°00'00"), conforme a opção selecionada no formulário.

O programa fornece os dados de irradiação solar para no mínimo 3 localidades disponíveis próximas do ponto de interesse. São fornecidos os valores de irradiação solar, em kWh/m2.dia no plano horizontal, correspondentes às diárias médias mensais para os 12 meses do ano.

Os valores válidos de latitude devem estar na faixa de 12° Norte e 40° Sul e de longitude na faixa de 30° Oeste e 80° Oeste.

Cálculo da Irradiação no plano Inclinado

Para cada uma das três localidades selecionadas são também fornecidos os valores de irradiação solar convertidos do plano horizontal para planos inclinados com três diferentes ângulos de inclinação em relação ao plano horizontal:

  • o ângulo igual à latitude;
  • o ângulo que fornece o maior valor médio diário anual de irradiação solar;
  • o ângulo que fornece o maior valor mínimo diário anual de irradiação solar.

Estas as inclinações são apenas sugestões para a instalação dos painéis fotovoltaicos. A escolha de uma dessas inclinações depende principalmente da atividade fim da instalação e dos requisitos do projeto, exemplo: doméstica, turismo, industrial, etc. Em geral, o valor da latitude local é usado como ângulo de inclinação do módulo fotovoltaico. O ângulo com a maior média diária anual de irradiação solar costuma ser usada quando se deseja a maior geração anual de energia, o que seria o caso de aplicações de sistemas fotovoltaicos conectadas a rede de distribuição dentro do Sistema de Compensação de Energia, definido pela Resolução Normativa da Aneel n° 482/12. Já o ângulo com maior valor mínimo mensal de irradiação solar costuma ser uma medida conservadora, usado em situações onde o fornecimento contínuo de energia elétrica é crítico para atividade fim e por isso procura-se minimizar o risco de falta de energia.

Os valores de irradiação solar são apenas orientações para auxiliar no dimensionamento do sistema fotovoltaico, pois são valores consolidados de um histórico de medições que varia ao longo dos anos. O valor de irradiação solar depende da localidade onde se deseja instalar o sistema.

Os três conjuntos de valores mostram as irradiações diárias médias mensais para as três inclinações: Latitude, Maior Média e Maior Mínimo, sendo que se aplicam as seguintes observações:

  • os ângulos de inclinações são arredondadas para valores inteiros de graus, em função da precisão dos instrumentos de medição da inclinação usados para instalação de sistemas fotovoltaicos em campo, chamados de goniômetro, que costumam apresentar erros da ordem de alguns graus; 
  • o valor mínimo de inclinação admitido é de 10°, pois o CEPEL não recomenda a instalação de painéis fotovoltaicos com inclinação inferior a esta para evitar o acumulo de água e sujeira;
  • o ângulo de inclinação B, buscado por cada um dos critérios de Latitude, Maior Média e Maior Mínimo, é calculado no intervalo de: Latitude – 20 ≤ B ≤ Latitude + 20, com passos de 1 grau;  
  • as orientações do módulos fotovoltaicos são também dadas, sendo admitidas somente orientação na direção Norte (indicado por N) ou na direção Sul (indicado por S).

A conversão dos valores de irradiação no plano horizontal para os planos inclinados é calculada segundo o método de Liu & Jordan (1962) isotrópico estendido por Klein (1977).

Apresentação dos Dados

Os dados são apresentados no seguinte formato:

Município:Xxxxxx
Estado:XX
Latitude: XX,XX° N|S
Longitude:XX,XX° O
Distância do ponto de ref.(XX,XX° N|S; XX,XX° O): XX,X Km
 Irradiação diária média [kwh/m2.dia]
ÂnguloInclinação [°]JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezMédiaDelta
Ângulo igual a latitude XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx
Maior média anual XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx
Maior mínimo mensal XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx

No título da tabela é mostrado o nome da localidade, o Estado da Federação (ou o país a que pertence, se não fôr o Brasil), suas coordenadas geográficas, e a distância (km) em linha reta do ponto de interesse pesquisado.

Os dados da tabela mostram a irradiação solar diária média mensal (kWh/m2.dia) para todos os meses do ano, a partir de Janeiro.

Adicionalmente são mostrados o valor da menor irradiação diária média mensal (Mínimo), da maior irradiação diária média mensal (Máximo), da irradiação diária média anual (Média) e da diferença entre a máxima e a mínima (Delta).

Sobre o Sundata

Fonte
  1. CCST/LABREN/INPE, 2017. Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição. São Paulo - SP.
  2. CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.
  3. Duffie, John A., Beckman, William A., 2006. Solar Engineering of Thermal Processes. ISBN: 978-0-471-69867-8, 3 ed. John Wiley and Sons, New York, USA, 928 p..
  4. Guimarães, Ana P. C., 1995. Estudo Solarimétrico com base na definição de mês padrão e sequência de radiação diária. Dissertação de M.Sc., Departamento do Engenharia Mecânica, EE/UFMG, Rio de Janeiro, Brasil.
  5. SIEMENS
  6. GRUNDFOS

SunData 3.0 (Novembro/2017)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Ana Paula C. Guimarães
    • Marco A. Galdino
  • Projeto Web:
    • Bruno Montezano
  • Adaptação:
    • Ricardo M. Dutra
    • Sergio Roberto F. C. de Melo
    • Wagner Gomes Fraga
  • Fonte:
    • CCST/LABREN/INPE, 2017. Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição. São Paulo - SP.

SunData 2.0 (2009)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Ana Paula C. Guimarães
    • Marco A. Galdino
  • Projeto Web:
    • Bruno Montezano
  • Fonte:
    • CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.

SunData 1.0 (1996)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Marco A. Galdino
    • Cristiane M. Gomes
  • Adaptação:
    • Alberto A. Kopiler
    • Ricardo M. Dutra
  • Fonte:
    • CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.

5 - A velocidade do vento no Brasil permite a utilização da energia eólica?

Última modificação: 25.01.2017

De uma forma geral, grande parte do litoral brasileiro, em particular o da região Nordeste, apresenta velocidades de vento propícias ao aproveitamento da energia eólica em larga escala. O litoral do Estado do Rio Grande do Sul é também considerado bastante favorável, assim como o litoral Norte do Estado do Rio de Janeiro. No interior do país, em áreas montanhosas também se encontram diversos sítios propícios. A região Norte é a menos favorecida em relação à energia eólica. O potencial eólico brasileiro pode ser conhecido em caráter geral através de consultas aos Atlas Eólicos. A nova versão do Atlas Eólico do Brasil, preparado pelo CEPEL, encontra-se disponível para aquisição no CRESESB.

6 - A disponibilidade de energia eólica é constante ao longo do ano?

Última modificação: 24.08.2012

 

O programa SunData destina-se ao cálculo da irradiação solar diária média mensal em qualquer ponto do território nacional e constitui-se em uma tentativa do CRESESB de oferecer uma ferramenta de apoio ao dimensionamento de sistemas fotovoltaicos. A primeira versão do programa foi elabora em 1995 com a finalidade de auxiliar o dimensionamento dos sistemas nas diversas fases do PRODEEM e foi adaptado, no ano seguinte, para consulta via web. A primeira e a segunda versão do SunData utilizaram dados do Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal do Centro de Estudos de la Energia Solar (CENSOLAR, 1993) contendo valores de irradiação solar diária média mensal no plano horizontal para cerca de 350 pontos no Brasil e em países limítrofes. Após a publicação da 2ª Edição do Atlas Brasileiro de Energia Solar em 2017, o Cresesb obteve autorização para utilizá-lo na atualização da base de dados do SunData. Produzido a partir de um total de 17 anos de imagens de satélite e com informações de mais de 72.000 pontos em todo o território brasileiro, o Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição é o que se tem de mais moderno em informações de irradiação solar no Brasil. Vale lembrar que as informações apresentadas são indicativas e possuem as limitações dos modelos utilizados. Para avaliações mais precisas recomenda-se a medição da irradiação no local de interesse.

Base de Dados de radiação solar incidente (irradiação solar)

O programa SunData foi atualizado com o banco de dados do Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição, que foi produzido pelo Centro de Ciência do Sistema Terrestre (CCST) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), através do seu Laboratório de Modelagem e Estudos de Recursos Renováveis de Energia (LABREN) (CCST/LABREN/INPE, 2017). O Atlas Brasileiro de Energia Solar disponibiliza uma base de dados de radiação solar produzida a partir de um total de 17 anos de imagens de satélite - desde 1999 até 2015. Os aprimoramentos na modelagem numérica e a série mais longa de dados satelitais permitiu reduzir as incertezas das estimativas da irradiância solar na superfície e, consequentemente, avaliar de forma mais fiel a variabilidade espacial e temporal da radiação solar incidente. O bando de dados utilizado na consulta disponível no SunData é o da irradiação global no plano horizontal que contêm informações de mais de 72.000 pontos em todo o território brasileiro com distâncias de aproximadamente 10 km entre eles. As demais bases de dados e o texto descritivo com o maiores informações estão disponíveis no site http://labren.ccst.inpe.br/atlas_2017.html.

Outras bases de dados solarimétricos consolidadas do Brasil disponíveis:

Busca por Coordenadas

O sistema de busca de localidades próximas é feito por meio da coordenada geográficas (latitude e longitude) do ponto de interesse. Caso a cidade de seu interesse não seja listada sugiro selecionar a localidade mais próxima sugerida pela busca ou a localidade com características mais semelhantes a da localidade de interesse. O formato númerico de entrada da coordenada geográfica pode ser em graus decimais (00.00°) ou graus, minutos e segundos (00°00'00"), conforme a opção selecionada no formulário.

O programa fornece os dados de irradiação solar para no mínimo 3 localidades disponíveis próximas do ponto de interesse. São fornecidos os valores de irradiação solar, em kWh/m2.dia no plano horizontal, correspondentes às diárias médias mensais para os 12 meses do ano.

Os valores válidos de latitude devem estar na faixa de 12° Norte e 40° Sul e de longitude na faixa de 30° Oeste e 80° Oeste.

Cálculo da Irradiação no plano Inclinado

Para cada uma das três localidades selecionadas são também fornecidos os valores de irradiação solar convertidos do plano horizontal para planos inclinados com três diferentes ângulos de inclinação em relação ao plano horizontal:

  • o ângulo igual à latitude;
  • o ângulo que fornece o maior valor médio diário anual de irradiação solar;
  • o ângulo que fornece o maior valor mínimo diário anual de irradiação solar.

Estas as inclinações são apenas sugestões para a instalação dos painéis fotovoltaicos. A escolha de uma dessas inclinações depende principalmente da atividade fim da instalação e dos requisitos do projeto, exemplo: doméstica, turismo, industrial, etc. Em geral, o valor da latitude local é usado como ângulo de inclinação do módulo fotovoltaico. O ângulo com a maior média diária anual de irradiação solar costuma ser usada quando se deseja a maior geração anual de energia, o que seria o caso de aplicações de sistemas fotovoltaicos conectadas a rede de distribuição dentro do Sistema de Compensação de Energia, definido pela Resolução Normativa da Aneel n° 482/12. Já o ângulo com maior valor mínimo mensal de irradiação solar costuma ser uma medida conservadora, usado em situações onde o fornecimento contínuo de energia elétrica é crítico para atividade fim e por isso procura-se minimizar o risco de falta de energia.

Os valores de irradiação solar são apenas orientações para auxiliar no dimensionamento do sistema fotovoltaico, pois são valores consolidados de um histórico de medições que varia ao longo dos anos. O valor de irradiação solar depende da localidade onde se deseja instalar o sistema.

Os três conjuntos de valores mostram as irradiações diárias médias mensais para as três inclinações: Latitude, Maior Média e Maior Mínimo, sendo que se aplicam as seguintes observações:

  • os ângulos de inclinações são arredondadas para valores inteiros de graus, em função da precisão dos instrumentos de medição da inclinação usados para instalação de sistemas fotovoltaicos em campo, chamados de goniômetro, que costumam apresentar erros da ordem de alguns graus; 
  • o valor mínimo de inclinação admitido é de 10°, pois o CEPEL não recomenda a instalação de painéis fotovoltaicos com inclinação inferior a esta para evitar o acumulo de água e sujeira;
  • o ângulo de inclinação B, buscado por cada um dos critérios de Latitude, Maior Média e Maior Mínimo, é calculado no intervalo de: Latitude – 20 ≤ B ≤ Latitude + 20, com passos de 1 grau;  
  • as orientações do módulos fotovoltaicos são também dadas, sendo admitidas somente orientação na direção Norte (indicado por N) ou na direção Sul (indicado por S).

A conversão dos valores de irradiação no plano horizontal para os planos inclinados é calculada segundo o método de Liu & Jordan (1962) isotrópico estendido por Klein (1977).

Apresentação dos Dados

Os dados são apresentados no seguinte formato:

Município:Xxxxxx
Estado:XX
Latitude: XX,XX° N|S
Longitude:XX,XX° O
Distância do ponto de ref.(XX,XX° N|S; XX,XX° O): XX,X Km
 Irradiação diária média [kwh/m2.dia]
ÂnguloInclinação [°]JanFevMarAbrMaiJunJulAgoSetOutNovDezMédiaDelta
Ângulo igual a latitude XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx
Maior média anual XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx
Maior mínimo mensal XX X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx X,xx

No título da tabela é mostrado o nome da localidade, o Estado da Federação (ou o país a que pertence, se não fôr o Brasil), suas coordenadas geográficas, e a distância (km) em linha reta do ponto de interesse pesquisado.

Os dados da tabela mostram a irradiação solar diária média mensal (kWh/m2.dia) para todos os meses do ano, a partir de Janeiro.

Adicionalmente são mostrados o valor da menor irradiação diária média mensal (Mínimo), da maior irradiação diária média mensal (Máximo), da irradiação diária média anual (Média) e da diferença entre a máxima e a mínima (Delta).

Sobre o Sundata

Fonte
  1. CCST/LABREN/INPE, 2017. Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição. São Paulo - SP.
  2. CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.
  3. Duffie, John A., Beckman, William A., 2006. Solar Engineering of Thermal Processes. ISBN: 978-0-471-69867-8, 3 ed. John Wiley and Sons, New York, USA, 928 p..
  4. Guimarães, Ana P. C., 1995. Estudo Solarimétrico com base na definição de mês padrão e sequência de radiação diária. Dissertação de M.Sc., Departamento do Engenharia Mecânica, EE/UFMG, Rio de Janeiro, Brasil.
  5. SIEMENS
  6. GRUNDFOS

SunData 3.0 (Novembro/2017)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Ana Paula C. Guimarães
    • Marco A. Galdino
  • Projeto Web:
    • Bruno Montezano
  • Adaptação:
    • Ricardo M. Dutra
    • Sergio Roberto F. C. de Melo
    • Wagner Gomes Fraga
  • Fonte:
    • CCST/LABREN/INPE, 2017. Atlas Brasileiro de Energia Solar - 2ª Edição. São Paulo - SP.

SunData 2.0 (2009)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Ana Paula C. Guimarães
    • Marco A. Galdino
  • Projeto Web:
    • Bruno Montezano
  • Fonte:
    • CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.

SunData 1.0 (1996)

CRÉDITOS
  • Autores:
    • Marco A. Galdino
    • Cristiane M. Gomes
  • Adaptação:
    • Alberto A. Kopiler
    • Ricardo M. Dutra
  • Fonte:
    • CENSOLAR, 1993. Valores Medios de Irradiacion Solar Sobre Suelo Horizontal - Centro de Estudos de la Energia Solar. Sevilla.

7 - Como varia a disponibilidade de energia eólica com a altura em relação à superfície da terra?

Última modificação: 25.01.2018

Para qualquer fluido em movimento a velocidade do fluxo aumenta à medida em que este se afasta das superfícies que o delimitam. Portanto, a velocidade do vento aumenta com a altura em relação à superfície da Terra de forma dependente da rugosidade do terreno. Em terrenos planos (baixa rugosidade) esta variação é muito menos significativa do que em terrenos irregulares (alta rugosidade), sendo as áreas urbanas classificadas nesta segunda categoria. Por isso, as máquinas eólicas são geralmente instaladas em torres elevadas, onde as velocidades são significativamente maiores do que na superfície.

8 - O que são aerogeradores?

Última modificação: 24.08.2012

Aerogeradores, turbinas eólicas, geradores eólicos, máquinas eólicas e cata-ventos são os diversos nomes utilizados para as máquinas capazes de transformar a energia cinética dos ventos em energia mecânica ou em energia elétrica, para uso em diversas aplicações:

energia mecânica – utilizada para acionamento direto de bombas d’água, moinhos, etc;

energia elétrica – a energia gerada pode ser injetada diretamente na rede elétrica convencional (normalmente máquinas de grande porte) ou utilizada em sistemas isolados – eletrificação rural (geralmente máquinas de pequeno porte).

9 - Como funciona um aerogerador?

Última modificação: 24.08.2012

O princípio de funcionamento baseia-se na conversão da energia cinética dos ventos em energia elétrica. Tal processo é resultante do movimento de rotação causada pela incidência do vento nas pás do aerogerador, que converte a energia cinética dos ventos em potência mecânica rotacional no eixo do rotor. Essa potência mecânica é então transmitida ao gerador, que através de um processo de conversão eletro-mecânica, produz uma potência elétrica de saída.

 

Configurações de Aerogeradores

As pás das máquinas modernas são dispositivos aerodinâmicos com perfis especialmente desenvolvidos, equivalentes às asas dos aviões, e que funcionam pelo princípio físico da sustentação.

O diagrama a seguir descreve as forças aerodinâmicas vistas no corte de uma pá de aerogerador.

Forças aerodinâmicas no conte da pá

A força de sustentação é perpendicular ao fluxo do vento resultante visto pela pá (Vres), resultado da subtração vetorial da velocidade do vento incidente (Vw) com a velocidade tangencial da pá da turbina eólica (Vtan), conforme a equação a seguir.

Onde Vtan é produto da velocidade angular do rotor (wrotor) pelo raio do rotor :

 

A força de arrasto é produzida na mesma direção de Vres. A resultante das componentes da força de sustentação e de arrasto na direção Vtan, produz o torque (Tmec) da turbina eólica. A potência mecânica (Pmec) extraída do vento é igual ao torque vezes a velocidade angular do rotor, conforme a equação abaixo.

10 - Existem muitos tipos de aerogeradores?

Última modificação: 24.08.2012

Sim. Atualmente as máquinas de grande porte disponíveis são em esmagadora maioria máquinas tripás de eixo horizontal. Contudo, existem inúmeros outros tipos de máquinas eólicas, tais como as máquinas bipás, monopás, quadripás e multipás de eixo horizontal, além das máquinas Darrieus e Savonius de eixo vertical, bem como diversos outros dispositivos. Estas inúmeras variantes são normalmente utilizadas apenas para máquinas de pequeno porte.

11 - Este tipo de tecnologia é nova?

Última modificação: 24.08.2012

Não. Na verdade, as máquinas movidas pelo vento são utilizadas desde a Idade Antiga, e podem ser consideradas como um dos primeiros avanços tecnológicos da humanidade. O primeiro registro histórico de utilização da força motriz do vento para bombeamento de água e moagem de grãos, através de cata-ventos, remonta à Pérsia (atual Iraque/Irã), por volta do ano 200 AC, sendo que máquinas semelhantes têm sido utilizadas continuamente na Europa há muitos séculos. Os cata-ventos multipás para bombeamento d'água são bastante conhecidos e utilizados há muitas décadas, inclusive no interior do Brasil. Os aerogeradores de pequeno porte para geração de energia elétrica (sistemas isolados) também têm sido usados há cerca de 20 anos.O primeiro aerogerador de grande porte para geração de energia elétrica remonta à década de 1950 e esta tecnologia tem tido grande impulso na Europa desde a década de 1980.

Moinho de Vento Persa de 200 A.C.
Moinho de Vento Persa de 200 A.C.

Moinho de Vento do tipo "Post Mill" de 900 D.C.
Aerogerador Atual
Aerogerador moderno usado atualmente

12 - Esta tecnologia está comercialmente disponível no Brasil?

Sim, existem diversas empresas fornecedoras de máquinas de pequeno porte para aplicações em sistemas autônomos isolados, a seção ">>Guia de Instituições e Empresas" apresenta uma listagem contendo dados de muitas delas.

13 - Quais são os componentes de um aerogerador?

O aerogerador é composto pelos seguintes subconjuntos:

  • rotor - é o componente que efetua a transformação da energia cinética dos ventos em energia mecânica de rotação. No rotor são fixadas as pás da turbina. Todo o conjunto é conectado a um eixo que transmite a rotação das pás para o gerador, muitas vezes através de uma caixa multiplicadora;

  • nacele - é o compartimento instalado no alto da torre e que abriga todo o mecanismo do gerador, o qual pode incluir: caixa multiplicadora, freios, embreagem, mancais, controle eletrônico, sistema hidráulico, etc.

  • torre - é o elemento que sustenta o rotor e a nacele na altura adequada ao funcionamento da turbina eólica. É um item estrutural de grande porte e de elevada contribuição no custo inicial do sistema. Em geral, as torres são fabricadas de metal (treliçada ou tubular) ou de concreto. As torres de aerogeradores de pequeno porte são estaiadas (sustentadas por cabos tensores) enquanto as das turbinas de médio e grande porte são auto-portantes.

Componentes de um aerogerador
1 - Controlador do Cubo
2 - Controle pitch
3 - Fixação das pás no cubo
4 - Eixo principal
5 - Aquecedor de óleo
6 - Caixa multiplicadora
7 - Sistema de freios
8 - Plataforma de serviços
9 - Controladores e Inversores
10 - Sensores de direção e velocidade do vento
11 - Transformador de alta tensão
12 - Pás
13 - Rolamento das pás
14 - Sistema de trava do rotor
15 - Sistema hidráulico
16 - Plataforma da nacele
17 - Motores de posicionamento da nacele
18 - Luva de acoplamento
19 - Gerador
20 - Aquecimento de ar
(Fonte: VESTAS, 2006)

14 - Quais são as potências de aerogeradores disponíveis comercialmente para geração de energia elétrica?

Última modificação: 24.08.2012
Segundo a nomenclatura da ANEEL (www.aneel.gov.br):

Pequeno porte - potência nominal menor ou igual a 500 kW, normalmente utilizado em residências rurais, fazendas e aplicações remotas; Médio porte - potência nominal na faixa de 500 - 1000 kW, sendo destinadas à utilização em pequenas comunidades, sistemas híbridos e geração distribuída; Grande porte - potência nominal maior que 1MW, sendo destinadas à utilização em parques eólicos e geração distribuída.  

Aplicações da energia eólica

15 - Como são as máquinas que aproveitam diretamente a energia eólica para bombeamento de água?

Estas máquinas são dispositivos puramente mecânicos, nos quais o rotor, geralmente do tipo multipás, é acoplado a um eixo de manivelas (girabrequim) horizontal que transforma o movimento rotativo em um movimento linear, o qual por meio de uma longa haste metálica vertical aciona uma bomba d’água submersa do tipo piston.

No caso de bombeamento de água de poços, o equipamento é montado diretamente acima do poço. Este tipo de dispositivo é muito comum no interior do Brasil, sendo também bastante utilizado nas salinas localizadas em alguns pontos do litoral (RJ e RN). Estas máquinas são denominadas popularmente no Brasil de cata-ventos.

16 - Como é o comportamento de um aerogerador em função da velocidade do vento?

Ventos com baixa velocidade não têm energia suficiente para acionar os aerogeradores, que só funcionam a partir de uma determinada velocidade mínima, que normalmente varia entre 2,5m/s e 4,0m/s. Com o aumento da velocidade do vento, a potência no eixo da máquina aumenta gradativamente até atingir a potência nominal da máquina, que ocorre a uma determinada velocidade nominal do vento, a qual varia geralmente entre 9,5m/s e 15,0m/s. Para velocidades do vento superiores à nominal, em muitas máquinas, a potência permanece constante até uma velocidade de corte superior, na qual a máquina deve sair automaticamente de operação para evitar que sofra danos estruturais. É importante saber que a energia disponível varia com o cubo da velocidade do vento, de forma que o dobro de velocidade representa um aumento de oito vezes em energia.

Curva característica de potência de um aerogerador
Curva característica de potência de um aerogerador (Fonte: ENERCON, 2007)

17 - Como saber quanta energia elétrica será gerada em determinado local?

Para estimar com confiabilidade a energia produzida por um aerogerador é necessário conhecer, além das características da máquina que será utilizada (curva potência x velocidade do vento), a distribuição estatística da velocidade do vento no local onde ela será instalada. Tais dados de vento normalmente só são obtidos por meio de levantamentos específicos do potencial eólico efetuados no próprio local de interesse.

18 - Qual é a velocidade média mínima do vento que permite a utilização de aerogeradores?

Depende da aplicação. Geralmente para aplicações em larga escala com máquinas de grande porte, se requer uma velocidade média de, no mínimo, 6,5m/s a 7,5m/s, para que os sistemas sejam economicamente viáveis. Já para a utilização em sistemas isolados pequenos, incluindo os sistemas mecânicos para bombeamento d’água, assume-se que uma média de 3,5m/s a 4,5m/s é o mínimo admissível. Estes valores consideram tanto a viabilidade técnica quanto econômica.

19 - Quem fabrica aerogeradores para geração de energia elétrica?

Mundialmente existem dezenas de fabricantes de aerogeradores. A título de informação podemos citar: Enercon (Alemanha), Neg Micon (Alemanha), Vestas (Dinamarca), Nordex (Alemanha), Jacobs (Alemanha), Bergey Windpower (Estados Unidos), Zond (Estados Unidos), Wobben Windpower (Brasil), etc.

20 - Existe fabricação nacional de aerogeradores?

Última modificação: 24.08.2012

Sim. A WOBBEN, uma subsidiária brasileira da ENERCON (empresa alemã) que hoje possui três fábricas no Brasil, localizadas em Sorocaba (SP), Pecém (CE) e Parazinho (RN), esta última foi inaugurada em abril de 2011.

A Gamesa (empresa Espanhola) possui uma fábrica em Camaçari (BA), inaugurada em julho de 2011. A Alstom (empresa Francesa) inaugurou em novembro de 2011 sua fábrica, também em Camaçari (BA). E a Impsa (empresa Argentina) possui uma fábrica em Suape (PE). Existem também vários outros fabricantes 100% nacionais de pequenos cata-ventos mecânicos para bombeamento d'água e geração elétrica. 

21 - É possível instalar aerogeradores em centros urbanos?

Geralmente isto não é considerado viável. Conforme já mencionado, as áreas urbanas são locais que apresentam rugosidade bastante elevada, de forma que os ventos próximos à superfície são fracos e muito turbulentos.

22 - Quais são as principais aplicações dos sistemas eólicos para geração de energia elétrica?

Existem duas vertentes: os sistemas de grande porte interligados à rede elétrica, normalmente denominados "Parques Eólicos", e os sistemas isolados.

  • Parques Eólicos – Constituem sistemas de grande porte, com potência instalada na faixa de unidades a dezenas de MW. As parques eólicos podem ser dotadas de várias dezenas de aerogeradores e injetam toda a energia gerada na rede elétrica convencional, funcionando como uma usina geradora; são também denominadas usinas eólicas;

  • Sistemas Isolados – São sistemas autônomos de pequeno porte, com potência instalada na faixa de centenas de W a unidades de kW, normalmente destinados à eletrificação rural. Tais sistemas podem destinar-se a alimentar uma residência rural, uma fazenda, uma aldeia ou outro tipo de instalação.

23 - É economicamente viável a utilização de energia eólica para estas aplicações?

Sim, totalmente viável nos locais onde os ventos são favoráveis uma vez que a viabilidade de tais empreendimentos está condicionada à velocidade dos ventos no local.

No caso dos sistemas isolados de pequeno porte a viabilidade é obtida naturalmente para velocidades de vento baixas, pois deve-se comparar os custos dos sistemas eólicos com os elevados custos de extensão da rede elétrica convencional.

No caso das parques eólicos, a viabilidade ainda só é alcançada para velocidades de vento elevadas, pois têm que competir com os custos de energia obtidos com as formas de geração convencional (hidroelétrica, térmica, etc). Nos locais favoráveis, os investimentos em energia eólica são bastante rentáveis e têm sido explorados em todo o mundo pela iniciativa privada. Em alguns países (Dinamarca e Alemanha) a energia eólica já é complementar à geração convencional e tem participação expressiva na matriz energética nacional.

24 - Além do aerogerador, quais os demais componentes de um sistema eólico autônomo para geração de energia?

Os equipamentos que compõem um sistema eólico autônomo para geração de energia elétrica são:

  • aerogerador – gera energia elétrica a partir da energia cinética dos ventos;

  • banco de baterias - composto por uma ou mais baterias, normalmente baterias Chumbo-ácido 12V seladas; funciona como elemento armazenador de energia elétrica para uso durante os períodos de calmaria, quando não há disponibilidade de vento;

  • controlador de carga – dispositivo eletrônico que protege as baterias contra sobrecarga ou descarga excessiva;

  • inversor – dispositivo eletrônico que converte a energia elétrica em corrente contínua (CC) para corrente alternada (CA), de forma a permitir a utilização de eletrodomésticos convencionais. Alguns sistemas pequenos não empregam inversor e utilizam cargas (luminárias, TV, etc.) alimentadas diretamente por corrente contínua (CC).

Aqui considera-se que o aerogerador já produz energia em um nível de tensão CC compatível com o do banco de baterias; caso contrário, são ainda necessários outros dispositivos para efetuar a conversão.

25 - Como os aerogeradores de grande porte são conectadas à rede elétrica convencional?

Geralmente a conexão é feita por meio dos seguintes dispositivos:

  • Conversor eletrônico de potência – equipamento eletrônico (composto por retificador, inversor, etc.) que converte a energia gerada pela turbina, em geral AC de tensão e freqüência variáveis, para níveis adequados à injeção na rede;

  • Transformador – equipamento elétrico que aumenta o nível de tensão gerado pelo conversor para a tensão da rede, da ordem de dezenas ou centenas de kV (linha de transmissão).

Os sistemas conectados à rede geralmente não são dotados de armazenamento de energia (baterias), de forma que produzem energia somente quando existe disponibilidade de vento.

26 - Como são os sistemas eólicos para bombeamento de água?

Os sistemas eólicos para bombeamento de água são compostos pelos seguintes equipamentos:

  • aerogerador – gera energia elétrica a partir da energia cinética dos ventos;

  • controlador de bomba – dispositivo eletrônico que condiciona a energia gerada pela turbina de forma a ser utilizada de forma eficiente pelo conjunto motor elétrico/bomba d’água;

  • conjunto motor/bomba – pode ser de diversos tipos e utilizar motores elétricos CC ou CA (depende do fabricante);

  • sistema hidráulico – reservatório, registros, etc.

OBS: A descrição acima refere-se ao sistema de bombeamento elétrico; os sistemas puramente mecânicos já foram descritos anteriormente.

27 - Quais são os impactos ambientais da utilização de energia eólica?

Os equipamentos de pequeno porte têm impacto ambiental são desprezíveisl. Os impactos ambientais das parques eólicos, embora pequenos, podem ser classificados em quatro tipos:

  • Impactos visuais – O impacto visual de um parque eólico na paisagem é muito subjetivo. Alguns vêem a turbina eólica como um símbolo de energia limpa e bem recebida, outras reagem negativamente à nova paisagem.

  • Emissão de ruído – Durante a década de oitenta e início da década de noventa, o problema foi um obstáculo a disseminação da energia eólica. O desenvolvimento tecnológico nos últimos anos, juntamente com as novas exigências de um mercado crescente e promissor, promoveram um avanço significativo na diminuição dos níveis de ruído produzido pelas turbinas eólicas.

  • Sombras/reflexos – As pás das turbinas produzem sombras e/ou reflexos móveis que também são indesejáveis nas áreas residenciais. Atualmente os projetos de energia eólica levam em consideração esse fator solucionando esse problema.

  • Impactos sobre a fauna – No início da utilização da aerogeradores não havia se considerado o comportamento migratório de aves, o que resultou em acidente e morte de alguns pássaros. Mas devemos observar que muitas vezes, pássaros colidem com estruturas com as quais têm dificuldade de visualização tais como torres de alta voltagem, mastros e janelas de edifícios. Os pássaros também morrem por vários outros motivos entre eles o tráfego de veículos em auto-estradas e as caçadas. Os novos projetos de energia eólica só são licitados com uma avaliação prévia dos impactos ambientais na região.

28 - Existem parques eólicos em operação no Brasil?

Última modificação: 24.08.2012

Sim, existem mais de 70 usinas eólicas em operação no Brasil. A tabela abaixo mostra as 24 maiores usina eólicas do Brasil. A relação completa se encontra no Banco de Informações de Geração (BIG), disponível na página da ANEEL (www.aneel.gov.br).

 

Usinas Eólicas em Operação
Usina Potência (kW) Destino da Energia Município
Praia Formosa 104.400 PIE Camocim - CE
Parque Eólico Elebrás Cidreira 1 70.000 PIE Tramandaí - RS
Canoa Quebrada 57.000 PIE Aracati - CE
Eólica Icaraizinho 54.600 PIE Amontoada - CE
Alegria I 51.000 PIE Guamaré - RN
Parque Eólico de Osório 50.000 PIE Osório - RS
Parque Eólico Sangradouro 50.000 PIE Osório - RS
Parque Eólico dos Índios 50.000 PIE Osório - RS
Bons Ventos 50.000 PIE Aracati - CE
RN 15 - Rio do Fogo 49.300 PIE Rio do Fogo - RN
Volta do Rio 42.000 PIE Acaraú - CE
Macaúbas 35.070 PIE Brotas de Macaúbas - BA
Parque Eólico Enacel 31.500 PIE Aracati - CE
Novo Horizonte 30.060 PIE Brotas de Macaúbas - BA
Seabra 30.060 PIE Brotas de Macaúbas - BA
Púlpito 30.000 PIE Bom Jardim da Serra - SC
Aquibatã 30.000 PIE Água Doce - SC
Rio do Ouro 30.000 PIE Bom Jardim da Serra - SC
Salto 30.000 PIE Água Doce - SC
Bom Jardim 30.000 PIE Bom Jardim da Serra - SC
Cruz Alta 30.000 PIE Água Doce - SC
Cerro Chato I (Ex. Coxilha Negra V) 30.000 PIE Santana do Livramento - RS
Cerro Chato II (Ex. Coxilha Negra VI) 30.000 PIE Santana do Livramento - RS
Cerro Chato III (Ex. Coxilha Negra VII) 30.000 PIE Santana do Livramento - RS
 
Legenda
SP Serviço Público
PIE Produção Independente de Energia
APE Autoprodução de Energia
A energia eólica é considerada a fonte alternativa que apresenta maior potencial de crescimento no Brasil a curto e médio prazos e existem inúmeros outros parques eólicos em planejamento ou em projeto, a maioria com investimentos feitos pela iniciativa privada (empresas estrangeiras).  

29 - E a utilização de parques eólicos em outros países?

Última modificação: 24.08.2012

A energia eólica tem apresentado crescimento acelerado em todo o mundo, atingindo uma média de crescimento de 26% ao ano no período de 2006-2011.  Normalmente os investimentos são feitos pela iniciativa privada, mas contam com muitos incentivos governamentais.

A tabela abaixo mostra, além do Brasil, os 10 países de maior utilização de energia eólica no mundo, juntamente com a potência eólica instalada (GW). O Brasil, com cerca de 1,5 GW instalados, ocupa a 21a posição nesta lista. (Fonte: Renewables 2012 - Global Status Report).  

-- País Potência (GW)
1 China 62,4
2 Estados Unidos 46,9
3 Alemanha 29,1
4 Espanha 21,7
5 Índia 16,1
6 França 6,8
7 Itália 6,7
8 Reino Unido 6,5
9 Canadá 5,3
10 Portugal 4,1
21 Brasil 1,5
  Ainda segundo dados de final de 2011, o total mundial instalado de energia eólica é de 238 GW. 

30 - O que é o PROINFA?

Última modificação: 24.08.2012

O Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica - PROINFA foi criado no âmbito do Ministério de Minas e Energia - MME pela Lei no 10.438 de 26 de abril de 2002 e teve como objetivo a diversificação da matriz energética brasileira e a busca por soluções de cunho regional com a utilização de fontes renováveis de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis, a partir do aumento da participação da energia elétrica produzida com base nas fontes eólica, pequenas centrais hidrelétricas - PCH e biomassa no Sistema Elétrico Interligado Nacional - SIN.

Segundo informações contidas na página da Eletrobrás (www.eletrobras.com), o programa implantou até 31 de dezembro de 2011, um total de 119 empreendimentos, constituídos por 41 usinas eólicas, 59 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e 19 térmicas a biomassa. Juntos, os 119 empreendimentos têm capacidade instalada de 2.649,87 MW, compreendendo 963,99 MW em usinas eólicas, 1.152,54 MW em PCHs e 533,34 MW em plantas de biomassa.  

31 - Qual é a durabilidade dos sistemas eólicos autônomos e quais suas necessidades de manutenção?

De uma forma geral, os sistemas eólicos são bastante duráveis e precisam de pouca manutenção. A vida útil de aerogeradores é estimada em 15 anos. Os dispositivos eletrônicos (inversor, controlador de carga) têm vida útil superior a 10 anos. No caso de sistemas eólicos isolados com armazenamento de energia em baterias, as baterias são consideradas o ponto crítico do sistema, mas quando este é bem projetado elas têm vida útil de 4 a 5 anos.

32 - Pode-se utilizar baterias automotivas em sistemas eólicos autônomos?

Não é recomendável, pois a vida útil das baterias automotivas neste tipo de aplicação é estimada em cerca de 2 anos. Recomenda-se a utilização de baterias estacionárias de ciclo profundo, que têm uma vida útil de 4 a 5 anos.

33 - Como projetar e instalar um sistema eólico autônomo de geração de energia para uso próprio?

Normalmente o usuário comum (leigo) não está habilitado a projetar e instalar um sistema eólico por conta própria. Recomenda-se recorrer a empresas especializadas como, por exemplo, as relacionadas no ">>Guia de Instituições e Empresas".

34 - O CEPEL tem atuação na área de energia eólica no Brasil?

Última modificação: 24.08.2012

Sim, o CEPEL atua desde 1992 nesta área, já tendo participado de projetos piloto para avaliação e demonstração desta tecnologia, em cooperações técnicas internacionais. Em 2001 o CEPEL publicou o Atlas do Potencial Eólico Brasileiro e atualmente desenvolve alguns projetos em parceria com o Ministério da Marinha e a Petrobras.

CRESESB - Centro de Referência para Energia Solar e Eólica Sérgio Brito / CEPEL - Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
Av. Horácio Macedo, 354 - Cidade Universitária - Rio de Janeiro - RJ - Brasil, CEP 21941-911
Tel: 55 (21) 2598-6174 / 2598-6187 - Fax: 55 (21) 2280-3537 - E-mail:
(Atendimento de segunda à sexta, das 8:00 às 16:30)

Arte e Desenvolvimento Web: Bruno Montezano, 2014