Em janeiro de 1993, sob a coordenação do Centro de Pesquisas de Eletricidade da ELETROBRÁS, foi criado um Grupo de Trabalho em Energia Solar Fotovoltaica - GTEF. O GTEF tinha uma abrangência nacional e foi constituido por empresas do setor elétrico, grupos de pesquisas, universidades e fabricantes ou representantes de equipamentos fotovoltaicos. Em reunião do GTEF no decorrer de 1993, foi criado simultaneamente, entre outros grupos de trabalho (Manual de Engenharia, Certificação e Normatização, Treinamento, Estratégia de Fomento da Tecnologia, Política de Divulgação e Base de Dados da Tecnologia Fotovoltaica) o Grupo de trabalho em Solarimetria sob a coordenação do Grupo FAE-UFPE/DEFA-CHESF.
O GT em Solarimetria rapidamente elaborou e apresentou ao GTEF, ainda em maio de 1993, o Relatório: Solarimetria no Brasil - Situação e Propostas que descreve a crítica situação da Solarimetria no Brasil e propõe algumas medidas que permitiriam suprimir partes destas deficiências apontadas em relação ao tema. Entre as diversas medidas propostas constava a elaboração de uma base de dados solarimétricos para o país, que consistiria na organização, classificação e padronização de dados medidos e publicados por diversos autores e instituições ao longo das últimas décadas. Tal compêndio de dados padronizados em conjunto com novos mapas de isolinhas da radiação solar resultariam num Atlas Solarimétrico para o Brasil. Cabe ressaltar que os dados existentes exibiam uma fragmentação espacial e/ou temporal e problemas de padronização. Além disso, muitos dados solarimétricos, embora publicados, estão indisponíveis ou quase inacessíveis para a maioria dos usuários, seja pela baixíssima circulação destas publicações, seja pela dispersão dos veículos de publicação (Relatórios de Projeto, Teses de Mestrado, Publicações Internas, Relatórios Institucionais, entre outros). Pelo que antecede, em 1994 foi submetido ao CEPEL o Projeto para a elaboração do Atlas Solarimétrico Nacional . Os autores da proposta consideravam que a publicação do Atlas colocaria à disposição do público interessado uma importante base de dados que, na medida em que a tecnologia solar se difunde no Brasil torna-se crescentemente importante.
Finalmente, em maio de 1996 foi assinado o convênio FADE-UFPE/CEPEL que permitiu executar o projeto da elaboração do Atlas Solarimétrico Nacional.
Base de Dados e Aplicativos
O livro vem acompanhado de CD com um software contendo a base de dados solarimétricos e aplicativos de análise desenvolvido em 2001. Os requisitos mínimos de equipamentos e softwares são:
- Computador tipo PC, com processador Pentium ou equivalente e 16 MB de memória RAM;
- Placa de Vídeo com resolução mínima de 800x600 pixels;
- Drive de CD ROM; e
- Sistema operacional Windows 95 e Windows XP, compatível com Windows Vista 32bits e Windows 7 32bits por meio de um procedimento de instalação específico. O programa do Atlas Solarimétrico do Brasil não é compatível com Windows Vista 64bits e Windows 7 64bits.
Download
Outros Atlas Solarimétricos brasileiros